Idosos corredores: quais as principais benefícios e dificuldades na modalidade

Envelhecer com saúde é um desejo praticamente universal. E para chegar nesse objetivo, muitos se cuidam durante toda a vida, realizando atividade física e tendo uma alimentação saudável. Já em outros casos, o que ditará uma velhice plena é a mistura de sorte, genética e recursos financeiros que garantam um bom apoio. Mas e os idosos corredores? O que eles mais ganham com a corrida? E será que existem limitações? As respostas vão te surpreender 

Você pode ter 20 ou 70 anos. Não importa. Fazer exercício físico é recomendado a todos e, num futuro breve, pode se tornar inclusive uma complementação/ recomendação de um acompanhamento médico.

Mas enquanto essa realidade não chega, é fundamental que se haja o estímulo para que mais idosos façam atividade física regularmente, incluive a corrida. Isso era impensável alguns anos atrás, mas hoje é comprovado que os benefícios são inúmeros. Não à toa, a corrida vem crescendo no público acima de 60 anos. Temos também casos extraordinários, como o maratonista Jo Schoonbroodt, que com 71 anos fez os 42km em incríveis 2h54.

Nos últimos temos, também tem se observado em todos os esportes de alto nível um alto grau de competitividade dos atletas na casa dos 40 anos. Isso tudo mostra que a tecnologia, somada a recursos antes só destinados a atletas de ponta, vem aumentando a longevidade dos esportes em atletas e também amadores. Atualmente, é muito comum alguém começar a correr a partir dos 40 anos, por exemplo.

Idosos corredores: principais benefícios

São inúmeros os benefícios que a corrida trás. Mas como estamos falando de forma específica do corredor idoso, focaremos nos benefícios mais específicos para a faixa.

Fortalece o coração – Com o passar da idade, o coração perde potência, o que acarreta problemas como falta de fôlego, fraqueza muscular e, como consequência, dificuldade nas atividades cotidianas. Por conta disso, é muito comum que a circulação coronariana fique fraca, criando microvasos para compensar esse déficit.

Com a corrida, o coração se fortalece não apenas para manter o vigor interno, mas também para pulsar mais forte e levar mais energia para o resto do corpo;

Controle da pressão e colesterol – Uma pressão arterial controlada e um bom nível de colesterol são quase pilares para definir um idoso em bom estado de saúde. Com a corrida, esse dois pontos evoluem muito. Isso porque com vasos mais fortes e também mais largos – decorrentes das adaptações do corpo – a pressão fica muito mais controlada.

E o colesterol também se beneficia disso, já que com uma melhor circulação, a possibilidade de criar essas famosas placas nos vasos e artérias diminui bastante.

Redução da Sarcopenia / Osteopenia – A perda de massa muscular com o passar da idade ocorre de forma natural, podendo alcançar até 10% a cada década a partir dos 30 anos.

Durante muitos anos se prescreveu erroneamente aos idosos atividades como hidroginástica, com o objetivo de reduzir o impacto. Não que não se possa incluir essa atividade no dia a dia. O problema é que a falta desse estímulo do impacto diminui a massa óssea, que se desenvolve apenas dessa forma.

Por isso, idosos corredores perdem menos massa óssea, evitando perda de massa muscular (Sarcopenia) e principalmente de massa óssea, gerando osteopenia e, avançando o problema, osteoporose.

Corrida e velhice

E quais os principais cuidados?

Existem muitas variáveis extremamente importantes de serem observadas quando um idoso começa a correr. São elas:

Exames preventivos – Com o passar dos anos nosso corpo perde potência e se torna mais propício a esportes de resistência. Mas de forma isso deve ser um motivo para um idoso começar a correr e “ver o que dá”. Análises cardíacas como o teste ergométrico e o ecocardiograma são essenciais para saber se esse “novo” corredor está apto;

Fortalecer os músculos – Enquanto a corrida cuidará do coração, pulmão e ossos, o fortalecimento deve cuidar dos músculos. Por isso, é essencial que os idosos corredores façam musculação, treinamento funcional ou qualquer outra atividade que garanta essa condição;

Evitar grandes mudanças num espaço curto de tempo – Com o passar da idade, os novos estímulos ao corpo devem ser muito bem planejados, já que tanto a recuperação quanto a adaptação é mais lenta. Isso mostra o quanto o processo de evolução deve ser gradual, sem pressa;

Viu como idosos corredores podem e devem seguir nesse estilo de vida? Tem algum amigo, parceiro ou avós que correm? Compartilhe com a gente!

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